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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Vantagens e desvantagens do comércio electrónico. Perspectivas de futuro.

Depois de ter dedicado algum tempo e estudo sobre este assunto, deixo-vos aqui as minhas conclusões:


As principais vantagens do comércio electrónico são:

• A sua capacidade de atingir um mercado à escala global, sem que isso implique, necessariamente, um grande esforço financeiro.


• Os consumidores passam a dispor de lojas virtuais abertas 24 horas por dia.

• Permite diminuir o comprimento da cadeia de distribuição dos produtos, ou mesmo, por vezes, eliminá-la completamente (canais directos de distribuição), oferecendo produtos e serviços de acordo com preferências do mercado-alvo.


• Maior proximidade entre cliente e fornecedor, garantindo maior qualidade no serviço, apresentando páginas com informação abrangente, atractiva e elucidativa, de modo a superar a inexistência do contacto físico com o produto e a comunicação directa com o vendedor.

• Apesar da distância física, todos os clientes recebem tratamento personalizado, assegurando um suporte pré e pós-venda mais rápido e eficiente.

• A redução de custos.

As principais desvantagens associadas ao comércio electrónico são:

• Forte dependência das tecnologias da informação e da comunicação (TIC);

• Falta de legislação que regule adequadamente as novas actividades do comércio electrónico, quer ao nível nacional, quer ao nível internacional;

• Cultura de mercado avessa às formas electrónicas de comércio (os clientes não poderem tocar ou experimentar os produtos);

• A perda de privacidade dos utilizadores;

• Insegurança na realização das transacções comerciais.

Perspectivas de futuro

Todos os estudos indicam que o comércio electrónico continuará a crescer (Barómetro trimestral do comércio electrónico em Portugal – 3º trimestre de 2008 / Síntese de resultados), pois se a Internet modificou todas as formas de comunicação, o comércio electrónico é capaz de modificar todo o processo de compra e venda. O factor que está a impedir o processo é a insegurança que as pessoas ainda sentem na Internet, falta um padrão seguro que evite os ataques ocorridos.

Para caracterizar a evolução do comércio electrónico recorri às conclusões mais importantes do estudo de mercado “Comércio electrónico – perspectivas de evolução” apresentado no seminário “As Tecnologias de Informação como factor de inovação no retalho”, em 20 de Abril de 2009, no Centro de Congressos da FIL, as quais transcrevo de seguida:

O número de compradores on-line na população (pessoa singular) passará de 176 mil em 2001 (2%), para quase 2,5 milhões em 2011 (22%).


• O número de pessoas colectivas a comprarem on-line (empresas e outras instituições públicas e privadas) passará de 14 mil em 2001 (4%), para quase 160 mil em 2011 (45%).


• O Comércio Electrónico B2C passará de 72 milhões em 2001 para mais de 1,5 mil milhões em 2011, correspondendo a um crescimento anual médio entre 2001 e 2006 de 53% e de 21% entre 2006 e 2011.


• O Comércio Electrónico B2B passará de 229 milhões em 2001 para mais de 2,5 mil milhões em 2011, correspondendo a um crescimento anual médio entre 2001 e 2006 de 48% e de 9% entre 2006 e 2011.

Estes números levam-me a pensar que a partir de 2011 vamos ter crescimentos da mesma ordem, ou seja, a rondar os 10%.

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